sexta-feira, 20 de março de 2015

Para comemorarmos o «Dia Mundial da Floresta» estivemos a explorar o livro: «O dia em que a mata ardeu», da autoria de José Fanha. Fizemos, então, a comparação entre esta história e os textos que já tínhamos escrito com base num pequeno excerto e num título que a nossa professora nos apresentou e que, agora sabemos, foi retirado desse livro. Chegámos à conclusão que as várias histórias inventados foram todas diferentes da original, facto que prova que somos todos criativos. Mas a mensagem mais importante esteve presente em todos os textos: Temos de proteger a Floresta, para o bem da Natureza e de todos nós!
Para além dessa atividade, elaborámos um painel coletivo, utilizando aguarelas... Com este trabalho, pretendemos sensibilizar a comunidade educativa para a necessidade de garantir a preservação da Floresta.
Aqui ficam algumas fotografias...

Alunos do 4.º E - E.B. Devesinha

quarta-feira, 18 de março de 2015

«Dia do Pai» é todos os dias...

O que será isto?!

Certamente já adivinharam que é alguma coisa relacionada com o «Dia do Pai»... Pois... Cada um de nós esteve a elaborar um postal, a escrever um poema e a construir um presente... O passo seguinte consistiu em decorar um saquinho, com muito amor, para embrulhar o presente... O que estará lá dentro?! Querem saber?... Isso só poderá acontecer amanhã, dia 19 de março de 2015, quando o pai de cada um de nós abrir o saquinho...

Alunos do 4.º E

O dia em que a mata ardeu (Maria João e Luís)

Era uma vez uma mata linda e enorme, cheia de flores, rouxinóis, beija-flores, pinheiros verdes
como a relva fresca… Imensa gente gostava de ir até lá passear, brincar, visualizar aquele belo espaço.
Eu, uma criança, visito a mata todos os dias, pois gosto, mais do que ninguém, de visitá-la. Quando a visito, deito-me na relva fresca, a pensar na vida, nas coisas que faço ao longo dela… Ponho-me a imaginar que a mata é minha…
«Mas a frescura da brisa, o cheirinho da caruma dos pinheiros, o canto das aves ou o desenho das pedras não pertencem a ninguém. À procura dessas maravilhas é que eu vou quando me ponho a passear pela minha mata que, como não tem muros à volta, só é minha porque também é de toda a gente.»
Num certo dia, estou eu na mata e oiço alguém a dizer alguma coisa…
- Que belo dia! Chegou o verão! – diz um homem, sentado numa manta, a beber água fresca.
Nesse mesmo dia, a mata começa a arder. O homem preocupado, tal como eu, tenta ajudar-me a apagar o incêndio.
- Chamamos os bombeiros? – perguntou o tal homem.
Respondo logo que sim e ele dá-me o telemóvel para as mãos.
Mal telefono aos bombeiros, eles aparecem num instante, para apagarem o fogo, mas não conseguem fazê-lo sem a minha ajuda.
Vou buscar água a uma casa de uma amiga minha, que mora lá perto, e colaboro com os bombeiros.
Então, com a minha ajuda, o incêndio parou de crescer e conseguimos apagá-lo, salvando-se a mata, os animais e as plantas.
Sinto-me feliz por ajudar a salvar a mata, mas triste por ela estar queimada, sem a sua frescura.
Resolvo tratar da mata e, todos os dias, vou lá. Começo por apanhar as folhas secas, corto a relva queimada, com a ajuda daquele senhor de quem já falei. Também corto os ramos secos das árvores…
Com o decorrer dos meses, a relva começa a ficar verde e cheia de frescura, os ramos das árvores tornam-se maiores e ficam com muitas folhas verdes…
Com estes acontecimentos, aprendo uma grande lição: Especialmente no verão, temos de ter muito cuidado com a floresta, temos de a manter limpa, para ela não arder!

Maria João Carneiro e Luís Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha

O dia em que a mata ardeu (Gonçalo e Filipe)

Olá! O meu nome é Bruno e vou contar-vos uma história que já vivi com os meus pais.
Num dia quente de Sol, lá estava eu em casa, perto de uma linda mata, e decidi dar um passeio naquela floresta.
Na altura, eu não sabia, mas a minha maior aventura estava para começar.
Naquela mata havia vários tipos de flores, como as rosas, os girassóis, as tulipas, as margaridas… Também havia vários tipos de árvores, como os carvalhos, os sobreiros, arbustos…
«Mas a frescura da brisa, o cheirinho da caruma dos pinheiros, o canto das aves ou o desenho das pedras não pertencem a ninguém. À procura dessas maravilhas é que eu vou quando me ponho a passear pela minha mata que, como não tem muros à volta, só é minha porque também é de toda a gente.»
Imaginando e observando a beleza daquela mata, eu resolvi fazer poesia…

A Natureza é linda
Com os pássaros a cantar…
Lá vou eu pela mata
A correr e a saltar!

A Natureza é linda,
Nela podemos brincar…
Não a vamos poluir,
Mas sim, a Floresta limpar!

Mal acabei o meu poema, comecei a ver muito lixo espalhado pelo chão e fui a casa buscar uma vassoura, para limpar tudo. Porém, quando regressei à mata, havia um pequeno incêndio. Então, fui rapidamente buscar um balde com água, mas não foi suficiente.
De seguida fui avisar os meus pais e eles telefonaram aos bombeiros, que vieram logo e conseguiram apagar o fogo.

No dia em que a mata ardeu,
O fogo tentei apagar…
Como não foi o suficiente,
Os bombeiros vieram-me ajudar!

Adoro a poesia! Adoro a beleza da floresta e toda a Natureza!


Gonçalo Martins e Filipe Simões – 4.º E – E.B. Devesinha

O dia em que a mata ardeu (José Pedro e Franclim)

Num dia de verão, os pássaros chilreavam e o Sol brilhava. Os raios de Sol eram intensos! Os
animais brincavam com os seus amigos. Eu, um menino, partira para a mata, onde me aventurei, num lugar onde tudo parecia perfeito: os arbustos, as árvores, a relva… tudo era magnífico! (E muitos mais adjetivos se poderiam escrever sobre aquela mata.) os seres vivos (plantas e animais) é que davam aquele tom de magia a essa mata!
«Mas a frescura da brisa, o cheirinho da caruma dos pinheiros, o canto das aves ou o desenho das pedras não pertencem a ninguém. À procura dessas maravilhas é que eu vou quando me ponho a passear pela minha mata que, como não tem muros à volta, só é minha porque também é de toda a gente.»
Sentindo-me dono da mata, eu achei aquele lugar maravilhoso, brinquei com os animais e tirei algumas fotografias às plantas: rosas, estrelícias, malmequeres, pinheiros, eucaliptos, carvalhos… A floresta é um ótimo local para conviver com os seres vivos!
Certo dia chegaram dois indivíduos à mata… Eles puseram-na a arder, não sei bem como. Os arbustos, a relva verdinha desapareceram, ficou tudo negro…
Li, depois, numa notícia do jornal, que a origem do incêndio esteve em cigarros mal apagados. Nesse momento, eu lembrei-me dos dois indivíduos e da falta de cuidado que tiveram, enquanto caminhavam na floresta.
No dia seguinte, eu cheguei à escola e propus, à professora Alda e aos alunos da turma, que juntos fizéssemos cartazes para colocar na cidade, com o objetivo de fazer com que as pessoas deixassem de poluir a floresta.
A professora concordou e nós fizemos belos cartazes, os quais espalhámos pelos cafés, restaurantes, etc.
E foi assim que as pessoas se tornaram mais cuidadosas com a floresta.
Não se esqueçam: «Não poluam a Floresta, para que todos possam respirar melhor!».

Franclim Pereira e José Pedro Costa – 4.º E – E.B. Devesinha

O dia em que a mata ardeu (Fabiana e Margarida)

Era uma vez uma menina muito aventureira chamada Soraia.
A Soraia tinha lindos cabelos da cor do limão maduro. Os seus olhos eram verdes. Ela tinha nove anos. Essa menina era minha irmã.
Ela adorava passear pela mata que ficava perto da nossa casa! Ela apreciava a brisa perfumada, o aroma dos pinheiros, os passarinhos a voar… Tudo isso eram coisas preciosas para partilhar com toda a gente. As árvores que lá havia eram nossas…
«Mas a frescura da brisa, o cheirinho da caruma dos pinheiros, o canto das aves ou o desenho das pedras não pertencem a ninguém. À procura dessas maravilhas é que eu vou quando me ponho a passear pela minha mata que, como não tem muros à volta, só é minha porque também é de toda a gente.»
Num certo dia, a minha irmã Soraia encontrou intrusos a deitarem gasolina na mata e começou a pensar:
- Será que o meu irmão me pode ajudar? Afinal, ele conhece todos os cantos da mata!...
A minha irmã apressou-se a correr. No entanto, quando olhou para trás, a mata já estava a arder.
Quando, finalmente, me encontrou, a Soraia contou-me o que tinha acontecido. Como Bombeiro Voluntário da Floresta, apressei-me a ligar para os meus colegas. Eles vieram rapidamente.
Passado um tempo chegou um helicóptero da nossa gerência. Pegámos nas mangueiras e tentámos apagar o fogo…
O helicóptero foi até ao rio Zêzere recolher água.
Quando a minha irmã soube disso, afirmou:
- Eu estou a estudar essa matéria em Estudo do Meio. O rio Zêzere é um afluente do rio Tejo.
Eu fiquei muito orgulhoso da minha inteligente irmã!
A minha irmã Soraia ficou a saber como se combate um incêndio e eu aprendi que o rio Zêzere é um afluente do rio Tejo.
Agora, espero que, cada pessoa que leia este texto, aprenda as seguintes normas:
 - Deita o lixo no ecoponto, nunca o deixes na floresta!
 - Nunca fumes na mata, protege-te a ti e aos outros!
 - Defende a floresta, para bem respirares!

Lara Fabiana Ferreira e Ana Ribeiro – 4.º E – E.B. Devesinha

«Dia dos Contadores de Histórias»

Hoje, dia 18 de março de 2015, foi o «Dia dos Contadores de Histórias».
Nós convidámos a mãe da Matilde, pois já sabíamos que é uma excelente contadora de histórias. Assim, nós tivemos a oportunidade de ouvir e explorar o livro: «Teodorico e as Mães Cegonhas», da autoria de Ana Zanatti e com ilustrações de Storytailors. Trata-se de uma história encantadora que nos fala de um menino abandonado que foi adotado e criado, com todo o amor, por duas cegonhas... Esse menino era feliz, apesar de toda a discriminação a que foi sujeito... É uma história que nos faz refletir sobre situações que acontecem na realidade... Aconselhamos a leitura deste livro, porque de certeza que vão adorar!
Agradecemos à mãe da Matilde a sua gentileza e a escolha que fez!... Esta história ficará na nossa memória...

Alunos do 4.º E

«Nos Corações do 4.º E...»

No passado dia 13 de março de 2015, iniciou-se a «Semana da Leitura», com um sarau na Escola Básica de Vizela. Nesse evento, entre outras coisas, foi apresentado o livro, da nossa autoria, intitulado: «Nos Corações do 4.º E...».
A nossa professora começou por nos apresentar um livro em branco e nós ficámos mesmo muito entusiasmados com o projeto! O primeiro passo foi escolher o título e isso foi fácil, porque, como iríamos produzir um livro sobre afetos, teria toda a lógica falar dos nossos corações, dos afetos que sentem os corações dos alunos do 4.º ano, da turma E (que somos nós). Depois, cada um de nós escreveu um poema no seu caderno escolar. Posteriormente, decidimos a ordem pela qual iríamos escrever no livro. A seguir ilustrámos todos os textos, utilizando esferográficas e lápis de cor. Na capa, na lombada, na contracapa e nas guardas do livro utilizámos a pintura com aguarelas...
Tivemos de tomar muitas decisões e de ser bastante criativos... Nós gostámos imenso desta experiência e do nosso livro. O nosso livro só transmite coisas boas, cheias de alegria, carinho, amizade... e com muita cor. Nós somos crianças alegres e, talvez por isso, gostamos tanto de livros repletos de cor, tal como o nosso... Mas o melhor é verem algumas fotografias... Esperamos que apreciem!

Alunos do 4.º E - E.B. Devesinha


domingo, 8 de março de 2015

Num casebre assustador


Num casebre assustador
muito velho e pequenino
havia um pesado elefante
de pescoço muito fino.

Num casebre assustador
com bolachas na cozinha
vivia uma malvada bruxa
feia e muito chatinha.

Num casebre assustador
com um jardim ao lado
havia um branco coelho
que sabia cantar o fado.

Num casebre assustador
vivia um menino chamado Filipe
que parou de escrever parvoíces
porque, de repente, ficou com gripe.

Filipe Simões – 4.º E – E.B. Devesinha

Numa floresta encantada

Numa floresta encantada
vivia uma fada feliz.
Ao voar, caiu-lhe a asa,
e ela partiu o nariz.

Numa floresta encantada
vivia um gigante cabeludo
que tinha uma boca grande
e era mesmo muito barbudo.

Numa floresta encantada
vivia uma bruxa malvada
que lançava vários feitiços
e a ninguém agradava.

Depois desses seres mágicos
fazerem a sua apresentação,
chegou agora a vossa vez
de fazerem dos poemas, uma diversão!

José Pedro Costa – 4.º E – E.B. Devesinha

Num rio mágico

Num rio mágico
havia um peixe falador
que não parava de falar
e era um bom conversador.

Num rio mágico
havia uma bela sardinha
que veio da água salgada
viver na água docinha.

Num rio mágico
havia um alaranjado salmão
que fugiu do grande mar
por causa da reprodução.

Num rio mágico
havia coisas de encantar,
peixes muito inteligentes
que até sabiam conversar.

Alberto Fonseca – 4.º E – E.B. Devesinha

Bela bailarina

Mas que bela bailarina
de olhos brilhantes,
sorriso de menina
e lábios cintilantes.

Dança, pois dança,
um maravilhoso ballet,
faz piruetas, rodopia também,
sem nunca partir o pé.

Tem uma saia muito rodada
e um corpete, formando um fato,
porém não pode dançar
sem o seu belíssimo sapato.

Mas que graciosa bailarina,
por toda a gente amada…
Quem me dera que esta história
fosse assim tão admirada!

Matilde Gaspar – 4.º E – E.B. Devesinha

Uma jovem esbelta

Uma jovem esbelta
não sobe ao telhado
pode vir um raio
ou um gato malhado.

Uma jovem esbelta
não brinca no jardim
pode calcar uma rosa
ou uma flor de jasmim.

Uma jovem esbelta
não pode cair no chão
pois pode-se magoar
e fazer um arranhão.

Uma jovem esbelta
não pode jogar à bola
pois pode cair no relvado
e rasgar a sua camisola.

Com tanta proibição,
o texto vou terminar,
mas tinha imaginação
para o poder continuar.

Francisca Ribeiro – 4.º E – E.B. Devesinha

Princesa bonita

Princesa bonita
vive num castelo encantado,
onde existem diversos ogres,
todos eles ao seu cuidado.

Princesa bonita
está bastante apaixonada
por um príncipe fascinante,
por quem é muito amada.

Princesa bonita
está presa num castelo,
que tem um tamanho enorme
e é dourado e amarelo.

Princesa bonita
está na idade da primavera,
tem dezassete anos
e o seu nome é Vera.

Princesa bonita
é mesmo adorada,
todas as pessoas gostam dela,
é muito apreciada!

Fabiana Ferreira – 4.º E – E.B. Devesinha

Viajando por aí fora

Viajando por aí fora
a caminho de Paris
encontrei um leão feroz
a fugir do menino Luís.

Viajando por aí fora
a caminho de Ayamonte
encontrei um verde ogre
a fugir de um bisonte.

Viajando por aí fora
a caminho de Camberra
encontrei um assustado castor
a fugir de um monte de terra.

Viajando por aí fora
a caminho de Angola
encontrei um assombrado gorila
a fugir de um tocador de viola.

Viajando por aí fora
a caminho do Porto
encontrei um tigre zangado
a fugir de um cão morto.

Depois do mundo percorrer
e de ver tanto disparate,
o melhor é descansar
no meu maravilhoso iate.

Rodrigo Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha

Passeando por aí fora

Passeando por aí fora
a caminho de Viana
encontrei quatro lobos
a fugir de uma banana.

Passeando por aí fora
a caminho de Guimarães
encontrei sete tubarões
a fugir de quatro cães.

Passeando por aí fora
a caminho de Vizela
encontrei quatro leões
a fugir de uma cadela.

Passeando por aí fora
a caminho de Lisboa
encontrei cinco bois
a fugir de uma canoa.

Agora vou terminar
esta linda brincadeira
já estou cheio de dizer
assim tanta asneira!

Nuno Pinto – 4.º E – E.B. Devesinha

Andando por aí fora

Andando por aí fora
a caminho de Vizela
vi uma pequena formiga
atrás de uma gazela.

Andando por aí fora
a caminho de Famalicão
vi uma manada de elefantes
a fugir de um gatarrão.

Andando por aí fora
a caminho de Guimarães
vi um valente leão
a fugir de dois cães.

Andando por aí fora
a caminho de Mogadouro
vi dez rinocerontes
a fugir de um negro touro.

Chega de viajar
e de tantas asneiras…
Até parece que os animais
não têm mesmo maneiras.

Luís Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha

Caminhando por aí fora

Caminhando por aí fora
na direção de Vizela
encontrei dois elefantes
a fugir de uma cadela.

Caminhando por aí fora
na direção de Guimarães
encontrei quatro zebras
a fugir de dois cães.

Caminhando por aí fora
na direção de Caminha
encontrei dois lobos
a fugir de uma gatinha.

Caminhando por aí fora
senti muita alegria
e acrescentei em cada lugar
um toque repleto de magia.

Ana Sousa – 4.º E – E.B. Devesinha

Semeei na minha horta

Semeei na minha horta
sementes de morangueiro
nasceram dois homens
um casado e outro solteiro.

Semeei na minha horta
sementes de boa batata
nasceram dois insetos
um mosquito e uma barata.

Semeei na minha horta
sementes de girassol
nasceram duas chitas
lentas como um caracol.

Semeei na minha horta
sementes de carvalho
nasceram dois touros
a comer um amargo alho.

Semeei na minha horta
sementes de bananas
nasceram dois peixes
um deles sem barbatanas.

De tanto semear e rir
fiquei muito cansada…
É melhor agora parar
e estar um pouco calada.

Maria João Carneiro – 4.º E – E.B. Devesinha

Semeei no meu campo

Semeei no meu campo
sementes de feijão
nasceram dois animais
uma gata e um cão.

Semeei no meu campo
sementes de tomates
nasceram duas ovelhas
que só diziam disparates.

Semeei no meu campo
sementes de oliveira
nasceram duas gazelas
sentadas numa cadeira.

Semeei no meu campo
sementes de limões
nasceram dois tigres
que tiveram dois filhos leões.

Semeei no meu campo
vários tipos de sementes
nasceram dez animais
dançando todos contentes!

Lara Monteiro – 4.º E – E.B. Devesinha

Se tu visses o que eu vi

Se tu visses o que eu vi
começavas a correr
um leão a falar
e uma toupeira a conviver.

Se tu visses o que eu vi
começavas a rir
uma cadela e um cão
um do outro a fugir.

Se tu visses o que eu vi
começavas a sonhar
um lobo e uma gata
a aprenderem a nadar.

Se tu visses o que eu vi
começavas a cismar
ias ficar paralisada
a ver uma vaca a chorar.

Se tu visses o que eu vi
começavas a tremer
um pato a conversar
e uma borboleta a ler.

De tantos disparates
já me cansei…
De tanto rimar
até gostei!

Mariana Soares – 4.º E – E.B. Devesinha

Se tu visses o que eu vi

Se tu visses o que eu vi
desatavas a fugir
um peixe a voar
e um pássaro a latir.

Se tu visses o que eu vi
desatavas à gargalhada
um rato com seis patas
a fugir de uma pescada.

Se tu visses o que eu vi
desatavas mesmo a rir
um veado morto
de um tigre a fugir.

Se tu visses o que eu vi
desatavas a sorrir
um gato dançante
e uma formiga a conduzir.

Depois de tanta imaginação
Acho que vou terminar
Vou deitar-me no colchão
Chegou a hora de descansar.

Franclim Pereira – 4.º E – E.B. Devesinha

A viagem inesquecível

Fui ao Porto
praticar muito desporto.

Fui a Guimarães
e comprei sete cães.

Fui a Lustosa
visitar a minha avó Rosa.

Fui a Viseu
com um grande amigo meu.

Fui à Póvoa de Varzim
e encontrei o primo Joaquim.

Fui a Vizela
na companhia da minha cadela.

Agora vou acabar este poema
Das viagens por Portugal…
Viseu, Porto, Guimarães…
Foi uma experiência genial!

Simão Pedo Peixoto – 4.º E – E.B. Devesinha

Viagens fantásticas!

Viajei até Castelo Branco
sentado num camelo manco.

Viajei até Viana do Castelo,
calçando uma sapatilha e um chinelo.

Viajei até Vizela
atrás de uma misteriosa gazela.

Viajei até ao Porto
e encontrei um cão morto.

Viajei até Famalicão
e fiquei espantado ao ver um leão.

Viajei até Lisboa
numa magnífica canoa!

Fui a vários sítios
de Portugal inteiro
observei tanta coisa
no mês de fevereiro.

Gonçalo Martins – 4.º E – E.B. Devesinha

O que eu posso ser?

Com muita imaginação,
O que eu posso ser?
Posso ser a “Carochinha”
E encontrar cinco reis a varrer.

Com imensa curiosidade,
O que posso eu ser?
Posso ser a “Cinderela”
E uma fada madrinha ver.

Com bastante imaginação,
O que eu posso ser?
Posso ser a “Branca de Neve”
E com sete anões viver.

Com tanta criatividade,
O que eu posso ser?
Posso ser a “Pequena Sereia”
E o profundo mar conhecer.

E agora o que posso ser?
Posso ser tudo o que quiser,
Porque quando uma pessoa sonha
O mundo pula e ganha esperança
Como os passos de uma criança.

Inês Leite – 4.º E – E.B. Devesinha

Estações do Ano

Quero que chegue a primavera,
As flores quero ver florescer,
As andorinhas quero ver regressar
E o meu jardim quero ver crescer!

Desejo que chegue o Verão,
Na praia quero relaxar…
Quero sentir o calor
E ver o Sol e o seu brilhar!

Quero que chegue o outono,
Mas casacos temos de usar,
Começa a vir o vento
Que vai soprar e soprar…

Desejo que chegue o inverno…
Pela janela, a chuva quero ver cair.
Talvez neve… talvez caia neve…
Isso far-me-ia sorrir!...

Matilde Gaspar – 4.º E – E.B. Devesinha

Projeto: «Regime de Fruta Escolar»

Ao longo dos meses do ano letivo de 2014/2015, nós temos vindo a realizar diversas atividades para sensibilizar a comunidade educativa para a importância do consumo da fruta, e não só!... O nosso objetivo é pôr todos a refletir sobre os alimentos que são saudáveis, pois queremos que todos tenhamos muita saúde. É mesmo muito importante que todos tenhamos uma alimentação completa, variada e equilibrada. Para isso, devemos respeitar a «Roda dos Alimentos».
Neste mês, no dia quatro de março de 2015, a nossa turma apresentou, às restantes, uma peça de teatro intitulada: «Uma Alimentação Saudável». Esperamos que todos tenham apreciado e que tenham aprendido a alimentar-se bem todos os dias.

4.º E – E.B. Devesinha

«Trinta por uma Linha», da autoria de António Torrado

António Torrado é um escritor que nos delicia com as suas histórias!...
Já tivemos a oportunidade de ler e explorar vários textos da sua autoria e é sempre tão bom!
Recentemente tivemos o prazer de conhecer mais um texto do seu livro «Trinta por uma linha»... Trata-se da história intitulada «Trocas e baldrocas». Foi um prazer desenvolver diferentes atividades, tendo por base um enredo tão interessante! Assim sendo, ficámos motivados para dar "asas à imaginação", ou seja, todos nós produzimos textos que contemplam "trocas e mais trocas", ou melhor, "trocas e baldrocas"...
Nós divertimo-nos a escrever e a aprender...
Aqui vamos partilhar alguns dos textos... Esperamos que os apreciem!

Alunos do 4.º E - E.B. Devesinha

Trocas e baldrocas (Simão Paulo)

Num dia cheio de sol, o Pedro perdeu a sua borracha, ou melhor, ele trocou-a. Depois de ter trocado a
borracha por uma caneta novinha, por estrear, é que achou que tinha perdido com a troca que fez.
Ele quis desfazer o negócio junto do Gonçalo, pois ele tinha ficado com a borracha jeitosa, por estrear, mesmo novinha.
- Quero de novo a minha borracha! E ficas tu com a tua esferográfica – disse o Pedro ao Gonçalo.
- Eu já não a tenho – respondeu o Gonçalo. – Troquei-a por este boneco falante. Quem tem a tua borracha é o Alberto.
O Pedro foi ter com o Alberto, que estava a jogar basquetebol.
- Tens a minha borracha? – perguntou o Pedro.
- Passa, Simão, passa!! – gritou o Alberto.
- Tens a minha borracha? – perguntou, novamente, o Pedro.
- Goooooooooolo! – gritou entusiasmado o Alberto. – 32 / 23!- Tens a minha borracha? – perguntou, pela terceira vez, o Pedro, todo furioso.
- Afinal, o que é que tu queres? – questionou o Alberto.
- Quero de volta a minha borracha – disse o Pedro.
- Eu já não a tenho – disse o Alberto. – Troquei-a por esta bola de basquetebol. Quem a tem agora é o Nuno.
Então, o Pedro foi ter com o Nuno e perguntou:
- Ainda tens a minha borracha?
- Não – disse o Nuno.
- Então, quem é que a tem? – perguntou o Pedro.
- É o Gonçalo que a tem – respondeu o Nuno.
Seguidamente, o Pedro foi ter com o Gonçalo.
- Ainda tens a minha borracha? – questionou o Pedro.
- Ia trocá-la agora com o José – disse o Gonçalo.
Nesse momento, o Pedro foi buscar, ao fundo da algibeira, uma mota pequena.
- Troco-te esta mota pela borracha – propôs o Pedro.
Trocaram, afinal, a borracha pela mota. Que alívio para o Pedro!
Mas, quando virou costas ao Gonçalo, sentiu-se triste, pois gostava de brincar todos os dias com a mota, no seu quarto…
Como podemos ver, não devemos fazer trocas, porque depois sentimo-nos insatisfeitos…

Simão Freitas – 4.º E – E.B. Devesinha

quarta-feira, 4 de março de 2015

Trocas e baldrocas (Letícia)

Estava eu sozinha numa ilha, completamente deserta, sem ninguém em meu redor. Nesse dia, o sol estava escaldante, o mar estava calmo, a maré estava baixa… Decidi descansar… No entanto ouvi um som tão suave, um som que me fez lembrar a voz de um golfinho. Abri os olhos e dei um salto tão grande! Assustada, recuei lentamente e gaguejei:
- Tuuuuuu!!... Falaaaaas?!
O golfinho era cor-de-rosa brilhante, era uma fêmea, e exclamou:
- Não te assustes, não te faço mal! Apenas estava aqui a pensar em mudar a cor do mar, a cor do céu, a cor das nuvens, a cor do Sol… Contudo, eu não tenho tinta. Tu tens, por acaso?
Já com alguma confiança, eu respondi:
- Desculpa, não tenho nenhuma tinta, mas posso procurar pela ilha… Pode ser que encontre!
Andei, andei e, ao rodear uma árvore, olhei para cima e vi latas penduradas: uma lata de tinta azul, uma de tinta amarela, e uma lata de tinta branca. Fui logo, a correr, contar ao golfinho. A nossa sorte foi que as tintas já tinham pincéis.
Começámos a pintar. Com o amarelo pintámos o mar, com o branco colorimos a parte exterior dos cocos e a parte mais difícil foi pintar o alto Sol. Tivemos de usar uma corda enorme e… TLIM…TLAM…
Então, o golfinho perguntou, todo animado:
- Voltamos a pintar? Voltamos às trocas? Voltamos a fazer trocas e baldrocas?! É divertido mudar as cores das coisas reais!
E lá voltámos nós a trocar as cores. Trocámos e voltamos a trocar… Até que o mar ficou azul, o Sol ficou amarelo as nuvens ficaram brancas, etc.
De tão cansados que estávamos, adormecemos a pensar em mudar sempre as cores… Um arco-íris cobriu-nos, fazendo de cobertor…
Assim acaba esta história de trocas e baldrocas entre cores. Cada objeto (ou ser da natureza) tem a sua própria cor e a sua maneira de ser, por isso é melhor deixarmos as cores no seu devido lugar…

Letícia de Sousa Duarte – 4.º E – E.B. Devesinha

Trocas e baldrocas (Filipe)

Num dia quente de Sol, o Pedro resolveu trocar o seu balde de praia por uma pá, com o Tiago, mas reparou que tinha ficado a perder com essa troca.
Então, o Pedro foi perguntar ao Tiago se ele queria trocar o seu balde pela pá que ele lhe tinha dado.
- Eu já não tenho o teu balde. Troquei o balde por estes chinelos de praia coloridos, com a Maria.
O Pedro foi ter com a Maria e ela estava deitada na areia com uns óculos de sol. O Pedro questionou:
- Queres trocar o balde, que era do Tiago, por esta pá de areia?
- Não tenho balde nenhum! Troquei-o por estes belos óculos de sol, com o Miguel – respondeu a Maria.
Lá foi o Pedro falar com o Miguel, desanimado e com medo que ele já tivesse trocado o seu balde com alguém…
- Miguel. Queres trocar o balde, que era da Maria, por esta pá de areia? – perguntou o Pedro.
- Já não tenho esse balde de que tu estás a falar. O Tiago ajudou-me a construir este grande castelo de areia e, em troca, dei-lhe o balde.
O Pedro, farto de andar às voltas, foi conversar novamente com o Tiago e perguntou-lhe:
- Queres trocar a pá, que era tua, por esse balde, que era meu?!
- Ia agora mesmo trocá-lo por uns óculos novos, para ver debaixo de água – disse o Tiago.
O Pedro lembrou-se que tinha uns óculos novos para ver debaixo de água, na sua bolsa de praia. Assim, o Tiago aceitou a proposta e fizeram a troca.
O Pedro ficou feliz por ter recuperado o seu balde e, ao mesmo tempo, sentiu-se triste, por ter perdido os seus óculos novos. Então, tentou voltar com o negócio atrás… Mas não vou escrever mais aqui, neste texto, porque, como todos sabem, as trocas tornam-se cansativas!


Filipe Simões – 4.º E – E.B. Devesinha

Trocas e baldrocas (Matilde)

No mês de agosto, Susana foi de férias para Paris. Duas horas antes de entrar no avião, ela encontrou algumas colegas , colegas de turma.
Viu primeiro a Catarina, que também ia para Paris. A Susana ficou deslumbrada com o anel da Catarina e trocou o seu bilhete, para ir visitar o Museu de Louvre, pelo vistoso e brilhante anel.
Mas, quando Susana deu conta, pensou:
- Toda a minha família vai visitar o Museu de Louvre… e eu onde vou ficar?... No hotel sozinha?... Não, não!
Susana foi até à Catarina, para tentar recuperar o seu bilhete.
- Catarina, toma o teu anel e devolve-me o bilhete, por favor!
- Não tenho o teu bilhete! Troquei-o por esta mochila fantástica, com a Leonor, que vai primeiro a Espanha e depois a França, a Paris. Parte daqui a vinte minutos.
Então, Susana foi a correr ter com a Leonor. Pediu-lhe, quase sem fôlego:
- Podes devolver-me o bilhete para o Museu de Louvre?! Quero muito visitá-lo!
- Eu até te faria a vontade, mas já o troquei com o João, por este livro sobre História. Ele acabou de chegar. Ainda deve estar na entrada do aeroporto.
Foi, então, ao João tentar recuperar o bilhete. Porém, ele já o tinha trocado por um bilhete que lhe garantia um lugar melhor no avião, com a Catarina.
A Susana queria muito o bilhete e foi à Catarina, a correr muito rapidamente.
- Podes-me dar o meu bilhete? Eu ainda tenho o teu anel…
- Posso, mas só o troco por um vestido cor-de-rosa.
A Susana pegou num vestido que tinha dentro da mala e a Catarina aceitou-o. Susana recuperou o bilhete, mas voltou a sentir-se insatisfeita, pois pensou em como o vestido lhe ficaria bem com umas sandálias novas!...
Agora vai continuar a haver muitas trocas, contudo eu não as vou contar, uma vez que corro o risco de nunca mais acabar…

Matilde Gaspar – 4.º E – E.B. Devesinha

Trocas e baldrocas (Rodrigo)

O Nuno perdeu o seu carrinho. Perder não perdeu. Trocou-o.
Ele trocou o seu carrinho por uma caixa de legos do Franclim.
Depois da troca, o Nuno ficou insatisfeito, pois pensou que tinha perdido com aquela troca. Por isso, foi falar com o Franclim para anular o negócio.
- Dás-me o carro que eu troquei contigo e eu devolvo-te a tua caixa de legos! – disse o Nuno.
- Já não o tenho – declarou o Franclim. – Troquei-o por uma mochila com smiles, com o José Pedro.
O Nuno foi logo a correr para a casa do José Pedro.
- Trocas o carro que o Franclim te deu por esta caixa de legos? – indagou o Nuno.
- Já não o tenho – afirmou o José Pedro. – Troquei-o por uma caneta que pode escrever em todas as cores, com o meu amigo, o Dinis.
- Onde é que vive o Dinis?
- O Dinis vive na casa n.º 54.
O Nuno foi logo até à casa n.º 54 e viu o Dinis.
- Trocas o carrinho que o José Pedro te deu por esta caixa de legos? – perguntou o Nuno.
- Já não o tenho – respondeu o Dinis. – Troquei-o por um jogo, com a Inês.
- Isto é mesmo cansativo! – pensou o Nuno.
O Nuno viu a Inês na rua e disse-lhe:
- Dou-te esta caixa cheia de legos, se tu me deres o carro que o Dinis te deu.
Ela não o ouviu, pois estava a ouvir música.
- Trocas ou não? – questionou o Nuno.
A música acabou e a Inês reparou que ele estava a falar com ela.
- O que é que disseste? – interrogou a Inês.
- Dou-te esta caixa cheia de legos, se tu me deres o carro que o Dinis te deu – confirmou o Nuno.
- Já não o tenho – declarou a Inês. – Troquei-o por estes “headphones”, com o Franclim.
Nesse momento, o Nuno combinou com o Franclim, pelo telemóvel, para se encontrarem à frente da casa dele.
- Devolvo-te a tua caixa de legos, se tu me deres o carro que eu te dei – disse o Nuno, aliviado.
- Ia trocá-lo por uma peça de ação – afirmou o Franclim.
- Mas eu ia dar-te a caixa de legos – apressou-se a dizer o Nuno.
Tirou, do bolso do casaco, uma figura de ação, ainda na embalagem, e perguntou:
- Queres esta?
O Franclim tirou-a da embalagem e começou a examiná-la.
- Não me parece nada má… Toma! (Deu-lhe o carrinho.)
Agora que ele já tinha o carrinho, sentia-se insatisfeito por outra razão: sentia falta da figura de ação que trocou com o Franclim… E pensou se deveria voltar com o negócio atrás… E voltou.
Não vou contar o resto da história, porque seria muito cansativo e repetitivo. Tenham vocês bastante imaginação!


Rodrigo Rocha – 4.º E – E.B. Devesinha

segunda-feira, 2 de março de 2015

É tão divertido elaborar caligramas!

Olá! Como sabem, nós somos os alunos do 4.º E, da E.B. Devesinha.
Hoje estivemos a elaborar caligramas... Sabem o que é?
Um caligrama é um tipo de texto visual, que se expressa através de uma original disposição gráfica do texto escrito, formando uma espécie de pictograma e representando um símbolo, objeto real ou figura que é a própria imagem principal do texto.
Aqui vamos partilhar alguns dos caligramas que produzimos... Esperamos que apreciem!... Nós adoramos realizar esta atividade!!!

4.º E - E.B. Devesinha